quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Engage Explore Explain Elaborate Evaluate


Engage Explore Explain Elaborate Evaluate

Um (outro) modelo de Design Instrucional é sempre um assunto que me atrai. Reconheço que o Design Instrucional vai muito além da educação a distância e deveria estar bem mais próximo de cada professor, independente da modalidade de educação.

Comecei a ler o texto de um site que apresenta este modelo ... e lá vem a justificativa de que a NASA utiliza o modelo 5E.

Ixi, mas olha isso: tá lá no site da NASA mesmo
 https://nasaeclips.arc.nasa.gov/teachertoolbox/the5e



Listar as ações de um professor pautando-as nos 5E parece que é mesmo interessante, deve ser por isso que a 'nasa utiliza'.👧


  • Engage: ajude o aluno a estabelecer a relevância do assunto e a necessidade de aprender os novos conceitos.
  • Explore: apresente o contexto, ajude o aluno a entender os conceitos, processos, procedimentos, fatos e princípios.
  • Explain: melhore o entendimento, ajude o aluno a apresentar novos conhecimentos.
  • Elaborate: ajude o aluno a construir novos aprendizados e usar os conhecimentos prévios. 
  • Evaluate: ajude o aluno a medir seu aprendizado, comparando com os objetivos de aprendizado. 


este é o site !

E para ajudar quem queira planejar baseado no 5E, olha uma ideia de como se organizar. Achei bem interessante as dicas do comportamento esperado do professor e do aluno. 

 

Se você utilizar este modelo para alguma atividade, nos conte como foi  sua experiência.



quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Human


O que faz de cada um de nós um HUMANO?

Estamos todos espalhados, em faces diferentes, em fases diferentes. Em pensamentos e tempos diferentes, mas todos no mesmo momento da história humana. Como pode? Como podemos ser tão iguais e tão diferentes, espalhados por tantos espaços de um mesmo lugar no espaço?

Não sei o que faz de cada um de nós um humano. Penso que somos tantos, e tão pequenos. Tantos e tão cruéis. Tantos e tão massacrados. Tantos invisibilizados.

O que nos torna humanos? Será por que amamos, por que brigamos? Por que rimos? Choramos? Nossa curiosidade? A busca pela descoberta? Motivado por estas questões, o cineasta e artista Yann Arthus-Bertrand passou três anos coletando histórias da vida real de 2.000 mulheres e homens em 60 países. Trabalhando com uma equipe dedicada de tradutores, jornalistas e câmeras, Yann captura profundamente relatos pessoais e emocionais de tópicos que unem a todos nós; lutas contra a pobreza, a guerra, a homofobia e o futuro de nosso planeta, combinados com momentos de amor e alegria. Assista aos 3 volumes do projecto e vivencie.

https://www.youtube.com/channel/UC4mGRD3WLYVVc4JI5LrXxUw



Neste final de semana que passou assisti os 3 volumes do documentário HUMAN. Só e tudo ao mesmo tempo. Tanto e tão pouco ao mesmo tempo.









segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Como comer pistaches?

Qual pistache você come primeiro? 

Esta pode ser uma pergunta bastante simples e não usual, mesmo para aqueles que comem pistaches.

Um grupo de pessoas em torno de um vasilha cheia de pistaches.
Se alguém faz a pergunta: qual comer primeiro, eles se entreolham, uns meio desconfiados, outros seguros do sabor da fruta. Sim, é uma fruta!

Cheia de antioxidantes, uma pequena pesquisa vai mostrar um monte de benefícios: da saúde cardiovascular à anti-inflamatória. Do controle do peso à saciedade.
Enfim... a pesquisa vai mostrar que o pistache possui fibras!



Mas afinal como se começa a comer os pistaches?

E quando queremos começar a resolver alguns problemas no meio em que estamos? Ou começar a implementar uma nova ideia, um novo processo? Como é que podemos começar? Por onde podemos começar as mudanças?

A prof Eliana Amaral, vice reitora na Unicamp, no VII Inovações curriculares de 2019 nos fez esta pergunta; qual pistache você come primeiro, e depois? Ela nos apresentava brevemente os projetos da Universidade e como a gestão os abordava e implementava nas unidades.

A analogia deste parágrafo é minha: é preciso ter fibras para não deixar oxidar as ideias, e preciso controlar as condições cardiovasculares e não nos deixar inflamar. Saciar a vontade, sem exagero.

Mas a pergunta continua: por onde começar a comê-los?
E ela responde: por aqueles abertos! e depois os que estão mais ou menos abertos...
... talvez deixemos no pote aqueles muito fechados, e tudo bem!

https://inovacoes.ea2.unicamp.br/wp-content/uploads/2019/11/5db84baf58781.jpg




quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Outra aula como aquela?


A aula surpreende?



Uma aula que não seja a mesma da semana passada, do semestre passado, do ano passado. Que não seja a mesma da sala de aula ao lado, ou da sala de aula do outro prédio. Ou ainda, que não seja igual a aula que o aluno acabou de (não) assistir no horário anterior.

Não dá mais para pensar que aulas são só as expositivas. Eu escrevi SÓ. Haverá, na minha opinião, sempre um conteúdo, um assunto que pode ser ministrado (em parte) por uma aula expositiva.

Eu tenho pensado que é preciso colocar o aluno, a aluna na ação de aprender. A gente ouve por aí que a aula deve(ria) ser centrada no aluno. Eu tenho tentado organizar meu pensamento assim:

1. Qual é o conhecimento que o aluno traz sobre o assunto que vamos (eu disse: vamos!) trabalhar? Neste caso é preciso conhecer atividades que proporcionem ao professor fazer a identificação delas. E este é um dos motivos deste 'blog'. Quero criar um memorial de exemplos de atividades, que passem por este tipo de objetivo metodológico.

2. Qual é o conhecimento que o grupo de alunos poderá construir coletivamente? Neste ponto posso pensar em algumas perguntas: onde será a atividade? quais os recursos necessários, desejados e possíveis para aquela atividade? quanto tempo preciso para 'agrupar' conhecimento? Quais as atividades devem ser conduzidas para começar a 'desvendar' o conteúdo?

Aqui, de novo, preciso colecionar as atividades (técnicas, metodologias, dinâmicas...) que podem ajudar no desdobrar das etapas que precisam ser desenvolvidas para aprender o conteúdo.

3. Onde está a professora? Ou seja o que eu estaria fazendo durante todo o processo? Para cada atividade associada a um conteúdo a ser trabalhado como eu estaria atuando?

É bem bonito falar que o professor é o mediador, que é o facilitador. Legal! Mas como operacionalmente ela age (eu faria) em cada tipo de atividade? Se não planejar, se não pensar antecipadamente vai ser improviso.

4, 5, 6 .... Ainda há outros pontos: integrar os alunos no processo, escolher o conteúdo em função da estrutura curricular e carga horária, avaliação.

Um pouco, por vez!

https://www.d2l.com/blog/top-4-activities-increase-student-engagement/


O link leva ao ebook:



O link trata de atividades sugeridas para o ensino superior na expectativa de envolver os alunos:

Provoke conversations and challenge studentsEncourage social media usageBe clear about how and when to get in touchUse automation to monitor progress and communicate with students


  







terça-feira, 12 de novembro de 2019



Quem escreve cartas para seu umbigo? O Gervásio. 

12.11.2019



Eu conheci este livro em uma apresentação sobre AUTORREGULAÇÃO da aprendizagem. E a autorregulação não é alguma coisa que nasce com o indivíduo. Neste livro está explicada assim:

A autorregulação não pode ser caracterizada como um conjunto de características dos alunos, mas assim como processos ativados em contexto para alcançar o sucesso escolar. Neste sentido, a regulação do estudo não é um aspecto singular dos alunos, mas sim um processo multidimensional e contextual na sua aplicação. Por este motivo, os processos de estudo interagem com os resultados e os acontecimentos sociais e exigem ajustamento e envolvimento contínuos.
A autorregulação não pode ser encarada, categoricamente, como um traço que os alunos possuem ou não. Pelo contrário envolve a opção seletiva de processos específicos que podem ser utilizados em tarefas concretas de aprendizagem.
(Rosário et al, 2015, p.135)




Daí dá pra começar a entender as cartas do Gervásio. Este estudante chega à Universidade e se depara com realidades e experiências que ele não tinha vivenciado antes. Com todos os conflitos (internos e externos) que ele vai se deparando no seus primeiros dias, primeiras semanas, meses e semestre. Ele começa a participar de alguns ciclos de estudos e de orientação ao estudo, com isso começa a refletir sobre seu dia a dia, suas ações e resultados delas.

São 14 cartas, começando da Carta Zero. Não entendi bem por que numerar a primeira com zero... acho que foi porque é a carta onde ele decide escrever as cartas. Nas outras 13 cartas, cada uma a seu tempo e extensão, conta suas extravagâncias de calouro, estudante, colega, aluno... e vai associando suas peripécias à estratégias de autorregulação.

O livro é uma tradução do projeto original realizado na Universidade do Minho, em Portugal. Veio para o Brasil pelos cuidados de uma professora na Faculdade de Educação da Unicamp, e ali transformou o Gervásio num carinha mais brasileiro [eu ainda encontrei uns traços estrangeiros nele, mas tudo bem!].

O fato é que o Gervásio me surpreendeu positivamente em suas descrições e reflexões sobre seu dia a dia universitário, mas não é um livro só para os estudantes... é também para os professores, ou para qualquer pessoa que queira repensar sua forma de estudar ou conduzir suas ações de aprendizagem. Eu aprendi bastante com ele.

O que é integrar-se-á universidade? Nesta carta o Gervásio fala que, entrou na universidade mas ainda não entrou de cabeça. Tudo para ele era grande e difícil: onde acho a biblioteca? Onde é a secretaria? E os medos associados a sua posição de calouro. Depois as outras cartas vão tratando dos estudos, dos objetivos, de quais outras coisas que ele deveria fazer: esportes, lazer, e até da preguiça.

Com o passar dos dias na universidade ele percebe que precisa melhorar sua atenção nas aulas, de organizar seu tempo para anotar e estudar. Vencer a tal da procrastinação. O livro também apresenta a questão das memórias: como será que é a memória do Gervásio? Ele é mais auditivo, mais visual? Quais as estratégias que se tem para superar o esquecimento daquilo que se estuda.

Outro aspecto bem bacana é que numa das cartas ele vai aprendendo a pensar: quais as perguntas certas a fazer na hora de estudar, na hora de refletir como que resolve um problema. Como é que você separa as partes do problema para ir resolvendo. E na hora de fazer uma avaliação: como que você se prepara para ansiedade normal que que vem com ela?

Depois a segunda parte do livro trata desse projeto, destas cartas e como pode ser utilizado com os estudantes. Neste aspecto eu acho bem interessante para os professores, e alunos também: como podemos usar estas estas cartas num projeto de orientação para a autorregulação?

#ficaadica

Neste link 👇 é possível ler o livro
https://www.topleituras.com/livros/cartas-gervasio-umbigo-2a-edicao-62f6


Conheci o autor, Pedro do Rosário no VII Inovações Curriculares, 2019, na Unicamp. Contou-nos sobre o projeto Gervásio. A pergunta original do projeto era: O que há de comum nos alunos que chegavam à universidade? Com as angustias e dificuldades encontradas a proposta foi a de um projeto que ao PENSAR seus problemas, o aluno os 'nomeasse'. Reificasse-os, e com isso o problema estaria 'fora' dele. E como é que isso ajuda? Com o problema 'fora' do aluno [ou fora de mim, né?] ele [ou eu] poderia 'conversar' com o problema. REPENSAR: ou seja, o aluno 'se pensa' através do Gervásio.
A ideia do projeto também passa pela premissa de que ninguém muda ninguém 'de fora'. A pessoa se 'RECONSTRÓI'. Se reconcilia com suas opções: uma coisa é pensar "Tenho que fazer 😕", outra é "Quero fazer 😀". Uns vão encontrar a ideia da motivação intrínseca e extrínseca nestas afirmativas.
A AUTONOMIA é o que acontece por mim, fruto do meu 'investimento'. Governa o meu agir.
Com o Gervásio é possível perguntar: o que ele me diz? Eu também tenho os problemas dele. Ele me permite pensar nos meus problemas.


...e depois de outras considerações, o Prof. Pedro falou uma frase
que me marcou profundamente [sem trocadilhos, tá 😏?]

As perguntas são escavadoras do conhecimento!

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Do que você está falando?


Activators: atividades que podem atrair a atenção e envolvimento dos alunos

11/11/2019

Na semana passada aprendi este 'conceito' no âmbito da sala de aula: ACTIVATORS.
São atividades que podemos desenvolver logo no início da aula para coletar dos alunos ou participantes o que já trazem de conhecimento sobre o tema a ser desenvolvido e atrair sua atenção.

ENGAGEMENT foi outra palavra que veio junto. Como traduzir? Envolvimento? Compromisso?

Estou tentando encontrar as palavras que expressem estes conceitos na língua portuguesa.
Chamar de ATIVADORES me parece horrível! Aos meus ouvidos não soa bem.




__ Vou fazer uma atividade ATIVADORA no início da aula. 
__ Vou propor uma atividade de COMPROMISSO para ajudar a concentração dos alunos.


Daí fiquei pensando quais outras palavras poderiam ser utilizadas?
Alguma sugestão?

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

T


Quais atividades podem chamar a atenção do aluno 

(ou ouvinte) de forma que ele fique envolvido, engajado?

8/11/2019

Esta é uma pergunta que posso me fazer quando for preparar uma aula ou algum tipo de atividade envolvendo grupos. Há algumas atividades que podem ser desenvolvidas já no início da aula, com a ideia de engajar os alunos.

1. O T-CHART: pedir aos participantes que descrevam o que conhecem sobre o tema, em duas categorias. Em seguida listar o que os participantes disseram.


Resultado de imagem para T chart Imagem relacionadaImagem relacionada


Eu gostei desta modificação, onde também é possível encontrar o que seja comum entre as opiniões apresentadas.
File#11894571453: Examples Of T Charts Diagram T Charts Charts Examples In Jquery. Examples of T Charts Pics

https://www.sampletemplates.com/business-templates/t-chart-template.html


2. A atividade chamada WORD SPLASH me parece uma forma bastante interessante de identificar o que os participantes já conhecem do tema e como relacionam este conhecimento, incluindo as associações. 

O professor escreve o tema que deseja trabalhar no centro do quadro. Os alunos vão falando outras palavras associadas ao tema. Estas vão sendo espalhadas em torno da palavra central. Depois é possível traçar setas direcionando as palavras e como se associam. Estas associações fazem o aluno descrever o tema.

Guest blog post from Denise at Sunny Days in Second Grade who has a great way to start the lesson or day!
https://organizedclassroom.com/start-with-a-splash/

O vídeo abaixo mostra a estratégia um pouco modificada. O professor escreve palavras associadas ao tema, e em seguida pede aos alunos que escrevam um parágrafo utilizando-as. Em seguida pede a voluntários que compartilhem com os colegas o que escreveu.



Este vídeo mostra uma criança explicando seu 'word splash' e para começar a entender e identificar o potencial da atividade acredito que é bem interessante.



Para finalizar, quero registrar este vídeo que assisti enquanto fazia uma pesquisa sobre atividades na sala de aula.

_____________________________________________________________________

Para as minhas aulas de probabilidade e estatística: links das 'tirinhas' de estatística!

https://www.cartoonstock.com/directory/s/statistics.asp
https://thisisstatistics.org/students/
https://www.nytimes.com/column/whats-going-on-in-this-graph