quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Texto de Maria Teresa Eglér Mantoan

Acho que com o tempo passando os meus mapas mentais ficaram sem um índice e eu não tenho mais me lembrado do que li, onde e o que o texto dizia.


Assim resolvi criar um blog para eu resumir o que tenho lido por aí, numa tentativa de organizar assuntos e temas me sejam caros.

Começo com o texto de Maria Teresa Eglér Mantoan que trata da pedagogia das diferenças.
Longe de mim fazer uma análise do texto, aqui quero apenas registrar alguns pontos que me chamaram atenção.
O texto original é muito melhor!



Um contraponto necessário 

1. A pedagogia da inclusão: inicialmente a inclusão escolar tratava da inserção de alunos com alguma deficiência em classes especiais em escolas comuns. A sua permanência na escola é absolutamente necessária mas insuficiente para que a educação inclusiva se efetive.
2. Direito à diferença: já percebeu que os alunos são agrupados por algum tipo de semelhança mas que todos continuamos diferentes?
3. Diferenças e identidades na escola: A inclusão implica na consideração das diferenças. Há de se cuidar para não cair em diferenciações que excluem ou não pender para a igualdade que descaracteriza o que é peculiar a cada aluno. Diferenças e identidades são tão instáveis quanto ao processo de significação do qual dependem. Têm sentido incompleto ... e estão sujeitas as realções de poder!
4. Diferenciar para incluir ou excluir? Quando o beneficiário estiver no gozo do direito de escolha e não da diferenciação. Por exemplo, o cadeirante pode ter o direito de escolher onde vai se sentar e não necessariamente na frente (ótima!)
5. Uma pedagogia inclusiva: A pedagogia da diversidade congela identidades e formula um padrão para atuar com uma delas ( os alunos com deficiência x ou y, por exemplo ou etnias, religiões, minorias....) A pedagogia da diferença é estinada a alunos que não se repetem  e para os quais é impensável sugerir uma customização educativa. É o aluno que introduz difrença no ensino e à aprendizagem. A expressão livre de ideias, sentimentos re-posiciona o poder que identifica e reduz diferenças (e por que não o poder da avaliação).
6. O trabalho colaborativo organiza-se em redes, onde o saber circula sem hierarquia. Todos tem o que ensinar e aprender em um ambiente caracterizado pela diferença de capacidades, as quais circulam e diluem a autoria do conhecimento.
7. A incumbência de customizar é do aluno, tornando-o sujeito ativo do conhecimento.

Vou continuar lendo e apontando durante a leitura. Escrever as anotações aqui foi bem legal!